sábado, 22 de abril de 2023

Código ético do astrólogo



Como um estudante de astrologia, acho totalmente necessário seguir algumas diretrizes para poder trabalhar neste ramo com cautela e respeito em relação à astrologia e às pessoas que procuram estes serviços.

Qualquer tipo de trabalho embasado num estudo sério possui regras estabelecidas por alguma equipe dedicada a melhorar o desempenho no exercício da função.

Por isso, compartilho aqui reflexões inspiradas no Código de Ética Profissional do Astrólogo, elaborado pela Associação Brasileira de Astrologia (ABA) em 1978. O documento completo está disponível no site oficial da instituição (www.astrologia.org.br).
O que trago abaixo é uma síntese comentada, com minha leitura pessoal sobre como essas recomendações se aplicam à prática real do astrólogo hoje.


Objetivos

O código original lembra que o astrólogo deve conservar e dignificar a profissão, elevando-a moralmente.
Na prática, isso significa que astrologia não é palco para charlatanismo ou vaidade — é uma ferramenta sagrada de escuta e tradução dos céus. O título mais honroso que alguém pode ter não é o de “adivinho” da vida dos outros, mas de alguém que caminha com dignidade ao lado dos símbolos.


Deveres fundamentais

A ABA lista vários pontos, mas os que me chamam atenção são:

  • Orientar com clareza e honestidade: o mapa não é lugar de adivinhações vagas, mas de estudo meticuloso.
  • Respeitar o sigilo: o que ouvimos em consulta não nos pertence. É segredo, como na medicina ou no confessionário.
  • Lutar contra o fatalismo: a astrologia não determina destinos como uma sentença; ela mostra influências, janelas de possibilidade. O livre-arbítrio é central.
  • Jamais usar astrologia para prejudicar: não se deve levantar suspeitas, provocar separações, apontar traições, receitar remédios ou manipular a vida alheia com base nos símbolos.

Esse ponto é crucial: o astrólogo é guardião de consciência, não juiz.


Honorários

O código recomenda que o astrólogo cobre de forma justa, levando em conta a realidade local, o tempo de trabalho e a responsabilidade envolvida.
Isso é importante porque valorizar o próprio serviço é também valorizar a própria astrologia. Trabalho sério não deve ser confundido com exploração nem com gratuidade inconsequente.


Relações com colegas

A ABA destaca a importância da fraternidade entre astrólogos. Isso significa não desqualificar publicamente o trabalho do outro e, ao mesmo tempo, ajudar sempre que possível.
A astrologia já enfrenta incompreensão do mundo externo — se dentro da própria classe houver intriga, perde-se a força coletiva.

A importância histórica da união

Ao longo dos séculos, a astrologia sofreu enormes pressões sociais e políticas. No auge da Idade Média, muitos astrólogos eram vistos com desconfiança ou acusados de heresia, mesmo quando seus estudos eram puramente científicos e matemáticos. No Renascimento, nomes como Johannes Kepler e Tycho Brahe conseguiram fazer avanços extraordinários na astronomia e astrologia, mas trabalharam cercados de críticas, intrigas e isolamentos institucionais.

A falta de coesão fez com que o astrólogo isolado se tornasse vulnerável: um único erro ou uma interpretação mal compreendida podia prejudicar toda a imagem da astrologia perante o público. Quando comunidades de astrólogos se uniram — como na Associação Astronômica e Astrológica da Renascença, ou mais tarde na ABA no Brasil — surgia uma defesa coletiva: normas, ética e reconhecimento social. A união não só protege o praticante, mas fortalece o entendimento público de que a astrologia é um campo sério, metódico e confiável.

Hoje, essa necessidade de união é ainda mais relevante. Vivemos um período em que a astrologia é acessível a todos, mas também cheia de ruído: horóscopos de revista, previsões automáticas e interpretações superficiais confundem o público. Um astrólogo que atua de forma isolada, mesmo com técnica apurada e ética exemplar, corre o risco de ser visto como charlatão ou amador.

Portanto, a solidariedade entre astrólogos de diferentes tradições — clássica, liliana, moderna, védica, chinesa — não é apenas um gesto fraternal, é uma estratégia de sobrevivência e respeito. Quando nos unimos, podemos mostrar ao mundo que a astrologia é um conhecimento vivo, complexo e confiável. Historicamente, a lição é clara: onde houve divisão, a astrologia sofreu; onde houve união e ética, floresceu. Assim, cultivar respeito, diálogo e cooperação entre tradições não é só uma questão de cordialidade, mas de preservação da arte e da ciência dos céus.


No setor público e privado

O astrólogo deve se preocupar com o bem comum. O código lembra que não cabe usar astrologia para manipular questões políticas ou interesses pessoais.
No fundo, o astrólogo é um servidor da coletividade — e isso exige postura ética tanto em consulta individual quanto em qualquer espaço público.


Minha reflexão final

Além de podermos agir com disciplina social, também temos as condições de nos proteger de nossos possíveis tropeços. Vivemos em uma sociedade que exige regras — e uma sociedade organizada e bem evoluída sempre o será devido a regras bem estabelecidas.

Por isso considero valioso o esforço da ABA em criar um norte ético. Mas reforço: mais que seguir normas externas, o astrólogo precisa cultivar dentro de si o seu próprio “código”, ou seja, a aliança com a moral e a ética que inspira o bom uso do conhecimento. Ética não é burocracia, é estado de alma.


👉 Nota: Esta é uma síntese comentada inspirada no Código de Ética da Associação Brasileira de Astrologia (ABA), cujo texto integral está disponível em www.astrologia.org.br.



quarta-feira, 12 de abril de 2023

A máquina do tempo



A MÁQUINA DO TEMPO CHAMADA ASTROLOGIA

Por Sidnei Teixeira

Afinal, o que é o tempo?
Será apenas o tic-tac de um relógio, ou algo mais profundo, vasto e misterioso? Quando falamos em astrologia, adentramos uma ciência ancestral que não apenas observa o tempo — mas o interpreta, o decifra, e o transforma numa linguagem simbólica da alma.

A astrologia não se resume ao que os jornais e revistas populares chamam de “horóscopo”. Muito além das previsões genéricas para o signo solar, existe um universo simbólico e matemático que compõe o verdadeiro mapa astral: um retrato exato do céu no momento do nascimento.

O que é o horóscopo?
A palavra vem do grego horoskopos, que significa “aquele que observa a hora”. O horóscopo, portanto, é um mostrador do tempo — mas um tempo sagrado, o instante mágico em que cada ser humano ingressa neste mundo.

O mapa astral: sua carta do tempo
Mais que um desenho celeste, o mapa astral é uma máquina do tempo simbólica. Ele nos conecta ao momento exato do nascimento, revelando os padrões energéticos que moldam a personalidade, os desafios e os potenciais de cada ser. É como se pudéssemos ler o DNA da alma.

O Sol — o centro da essência
No mapa astral, o Sol indica o “ego”, a identidade em construção. Seu signo solar mostra onde brilha a luz da consciência:

  1. Áries — Iniciativa
  2. Touro — Estabilidade
  3. Gêmeos — Curiosidade
  4. Câncer — Proteção
  5. Leão — Expressão
  6. Virgem — Análise
  7. Libra — Harmonia
  8. Escorpião — Intensidade
  9. Sagitário — Expansão
  10. Capricórnio — Ambição
  11. Aquário — Inovação
  12. Peixes — Sensibilidade

Mas o Sol não está só.
Somos compostos por uma orquestra celeste: planetas, signos e casas. O mapa astral é um verdadeiro microcosmo do Universo, refletido em cada ser humano.

A Lua — o espelho da alma emocional
A Lua no mapa astral revela como sentimos, reagimos e processamos o mundo emocional. Veja sua influência em cada signo:

  • Áries — Impulso
  • Touro — Possessividade
  • Gêmeos — Autoanálise
  • Câncer — Emotividade
  • Leão — Bom humor
  • Virgem — Teimosia
  • Libra — Amorosidade
  • Escorpião — Instinto
  • Sagitário — Alegria
  • Capricórnio — Racionalismo
  • Aquário — Indiferença
  • Peixes — Empatia

O nascimento como portal cósmico
O mapa astral nasce da conjunção precisa de dados: dia, mês, ano, hora e local. É a intersecção do tempo com o espaço — um código sagrado que, ao ser decifrado, revela o roteiro da jornada pessoal.


Então...
Chamar a astrologia de “máquina do tempo” não é uma licença poética. É reconhecer que, ao interpretar os símbolos celestes, mergulhamos no passado, entendemos o presente e vislumbramos os desdobramentos do futuro. E assim, de traço em traço, a astrologia continua sendo uma das mais antigas e profundas linguagens do mistério humano.



MATERIA ASTROLÓGIO


PLANISFÉRIO IMPRIMÍVEL

 

Faça em casa você mesmo um planisfério 

 

PLANISFÉRIO IMPRIMÍVEL
Mapa

 

PLANISFÉRIO IMPRIMÍVEL

Frente

 
 

PLANISFÉRIO IMPRIMÍVEL
 Verso



PLANISFÉRIO IMPRIMÍVEL
Instruções
Depois que a carta celeste estiver pronta
gire o disco combine a hora desejada com o dia e o mês.
Cada mês na CARTA CELESTE é mostrado
com 30 graus que representam os dias.
 

COMO OBSERVAR AS CONSTELAÇÕES:
No planisfério que fizemos temos as figuras que representam as constelações
e podemos comparar com as estrelas no céu noturno.
Algumas estrelas podemos ver a olho nu enquanto que outras não.
Com os pontos cardeais (Norte, Sul, Leste e Oeste)
Podemos comparar melhor com o céu noturno
usando uma bússola (caso necessário) para sabermos o lado que fica o norte.

A Iniciação Secreta

✨O Protocolo Antigo da Astrologia Clássica por Sidnei Teixeira Desde os primeiros registros da humanidade , houve aqueles que...