sexta-feira, 21 de julho de 2023

Os Sete espíritos olímpicos

Os espíritos olímpicos são uma série de sete espíritos que foram associados aos sete planetas do sistema solar na astrologia tradicional. Cada espírito olímpico é considerado um governante espiritual do planeta correspondente e tem seu próprio conjunto de atributos e simbolismo. Abaixo estão os sete espíritos olímpicos e seus significados:

1. Aratron (Saturno): Aratron é considerado o espírito olímpico de Saturno. Ele é associado à magia astrológica e é frequentemente invocado para ajudar na realização de rituais astrológicos. Aratron é descrito como um ancião sábio que governa a terra e as estações do ano.

2. Bethor (Júpiter): Bethor é o espírito olímpico de Júpiter. Ele é associado à expansão, sorte e prosperidade. Bethor é frequentemente invocado para ajudar na realização de rituais de sucesso e para melhorar a sorte financeira.

3. Phaleg (Marte): Phaleg é o espírito olímpico de Marte. Ele é associado à guerra, coragem e força. Phaleg é frequentemente invocado para ajudar na realização de rituais de proteção e para aumentar a força física.

4. Och (Sol): Och é o espírito olímpico do Sol. Ele é associado à iluminação, criatividade e autoconfiança. Och é frequentemente invocado para ajudar na realização de rituais de autoaperfeiçoamento e para aumentar a autoestima.

5. Hagith (Vênus): Hagith é o espírito olímpico de Vênus. Ela é associada ao amor, beleza e prazer. Hagith é frequentemente invocada para ajudar na realização de rituais de amor e para melhorar a aparência física.

6. Phul (Lua): Phul é o espírito olímpico da Lua. Ele é associado à intuição, emoção e sonhos. Phul é frequentemente invocado para ajudar na realização de rituais de cura emocional e para melhorar a capacidade da intuição e da espiritualidade.

7. Ophiel (Mercúrio): Ophiel, que é o espírito olímpico de Mercúrio. Ophiel é associado à comunicação, inteligência e habilidade mental. Ele é frequentemente invocado para ajudar na realização de rituais de aprendizado e para melhorar a capacidade de comunicação.

O CENTRO GALÁCTICO Sagitário A* (Sagittarius A-estrela)

 


O Centro Galáctico em Sagitário

Um Coração Invisível no Firmamento Tropical

Por Sidnei Teixeira — Astrologia Total


📜 Introdução: O Firmamento Como Manuscrito Sagrado

Desde os tempos antigos, o céu tem sido lido como um livro divino, cujos símbolos celestes instruem o homem sobre sua origem, seu destino e sua condição entre os mundos visível e invisível.

Entre os signos do zodíaco, Sagitário abriga um ponto singular que, embora ausente dos tratados clássicos, tem chamado a atenção de estudiosos modernos por sua simbologia espiritual profunda: o Centro Galáctico, também conhecido como Sagittarius A* — região onde pulsa o núcleo da Via Láctea, a morada de um possível buraco negro supermassivo.


🜁 O Centro da Galáxia — Conceito e Localização

Astronomicamente, o Centro Galáctico se localiza a cerca de 26°51′ de Sagitário tropical, região próxima da estrela fixa Galactic Core, visível apenas por observação indireta, como pelas ondas de rádio detectadas desde 1932.

Trata-se de um ponto teórico, sem luz própria, mas com enorme carga simbólica. Para alguns astrólogos contemporâneos, ele atua como um “centro espiritual gravitacional” — símbolo de expansão interior, visão cósmica e reconexão com o Uno.

A estrela Sagitário não é um corpo único: o que existe é a constelação de Sagitário, e no seu coração está o Sagittarius A* — um buraco negro supermassivo, com cerca de 4 milhões de massas solares, que ocupa o centro da nossa galáxia, a Via Láctea.

📍 O Sol (e todo o sistema solar) orbita esse centro galáctico.
Esse movimento é chamado de rotação galáctica.

O tempo dessa “volta”:

  • O sistema solar está a cerca de 27 mil anos-luz do centro da galáxia.
  • Sua velocidade orbital média é de aproximadamente 828.000 km/h (cerca de 230 km/s).
  • Para completar uma volta em torno do centro galáctico (Sagittarius A*), o Sol leva em torno de:

👉 225 a 250 milhões de anos terrestres.

Esse ciclo é chamado de ano cósmico ou ano galáctico.

Para ter uma noção poética:

  • Desde que os dinossauros surgiram (cerca de 230 milhões de anos atrás), o sistema solar deu apenas uma volta completa em torno do centro da galáxia.
  • A humanidade inteira ocupa apenas uns poucos segundos nesse “relógio galáctico”.

🌌 Então, em termos astronômicos, quando falamos que o sistema solar gira em torno do “Sagitário”, estamos falando do centro da Via Láctea, localizado na direção da constelação de Sagitário.


Cosmovisões Ancestrais e o Centro Cósmico

Antes mesmo das lentes modernas, as grandes tradições ancestrais reconheciam um centro sagrado:

🔸 Os Maias reverenciavam a Yaxché, Árvore da Vida que conecta céu, terra e submundo — símbolo da harmonia universal.
🔸 A tradição védica falava da Raiz do Ser, origem de todas as manifestações, onde reside a centelha divina de cada ser.
🔸 O hermetismo egípcio ensinava que “o que está acima é como o que está abaixo” — indicando que o macrocosmo celeste reflete o microcosmo humano.

🕯️ “A busca pelo centro, seja no céu ou no coração, é uma constante na alma humana.”


O Centro Galáctico no Mapa Natal (Zodíaco Tropical)

Embora não faça parte do corpo de planetas clássicos, nem seja citado por autores como Ptolomeu, Al-Biruni ou Bonatti, muitos praticantes modernos propõem sua observação como ponto sensível. Ao localizá-lo no mapa de nascimento, ele pode representar um chamado interior, uma zona de revelação ou transformação espiritual.

📌 A seguir, um exercício simbólico com base em sua posição por casas — tratado com reverência, mas sem romper com a tradição:

🏠 CasaInterpretação Simbólica
IPersonalidade com magnetismo intuitivo e sede de verdade.
IITransformação de valores e desapego material.
IIIComunicação inspirada, quase profética.
IVVínculo espiritual com a linhagem ancestral.
VCriatividade como ponte com planos sutis.
VICorpo como instrumento de transmutação energética.
VIIRelações com função de despertar a consciência.
VIIIAtração pelos mistérios e renascimentos profundos.
IXExpansão filosófica e amor pela sabedoria eterna.
XVocação para guiar e inspirar coletivamente.
XIParticipação em redes espirituais e vanguardistas.
XIIBusca pela fusão com o Todo e o Silêncio interior.

⚠️ Nota Lilliana: Tais associações são simbólicas e devem ser testadas com prudência. Em astrologia horária e tradicional, o uso de pontos não visíveis exige observação cautelosa e nunca deve substituir os planetas visíveis e suas dignidades.


O Simbolismo do Buraco Negro e o Magnetismo Mental

Os buracos negros representam regiões onde a gravidade colapsa toda forma e até mesmo a luz. Simbolicamente, evocam o poder oculto do espírito, a força de absorção e transmutação.

Se aplicarmos analogia com a alma humana, o Centro Galáctico pode simbolizar o lugar onde a mente se curva ao mistério — onde velhas ideias colapsam para abrir espaço ao inefável.

Essa visão se harmoniza com o princípio hermético:

“O universo é mental. O que pensas, manifestas.”


Centro Galáctico e Lei da Atração

Tal como Sagittarius A* distorce a luz e atrai tudo ao redor, nossas consciências também exercem força sutil sobre os eventos da vida. Essa associação é compatível com a Lei da Atração — quando entendida não como desejo arbitrário, mas como coerência vibracional entre mente, intenção e destino.

Contudo, que fique claro:

⚖️ “A vontade é instrumento. O céu é medida. A alma é intérprete.”


🜁 Astrologia Galáctica — Uma Nova Fronteira?

A proposta de integrar corpos cósmicos além dos sete planetas visíveis — como pulsares, quasares, buracos negros — representa um território experimental.
Chamo essa etapa de “Astrologia Galáctica”: uma tentativa de unir os pilares tradicionais com os avanços científicos e simbólicos do nosso tempo.

Mas, como diria William Lilly:

🕯️ “Nada deve ser julgado com pressa. A prática revela o que a teoria apenas sugere.”


📚 Considerações Finais

O Centro Galáctico não é, até o momento, uma entidade aceita no corpo da astrologia tradicional.
Porém, sua riqueza simbólica o torna um ponto de meditação, estudo e observação. Ele nos lembra que há um silêncio cósmico que pulsa por trás de todas as palavras, signos e planetas — e que, no fim, a astrologia é a linguagem do invisível.

“O Centro Galáctico: o coração oculto que nos chama de volta para casa.





CRONOVISOR ASTROLÓGICO


O CRONOVISOR: A MÁQUINA DO TEMPO DO VATICANO E SUA CONEXÃO MISTERIOSA COM A ASTROLOGIA

Nos subterrâneos do Vaticano, entre corredores sombrios e arquivos trancados a sete chaves, repousaria um dos maiores segredos da humanidade: o Cronovisor, um dispositivo supostamente capaz de capturar imagens do passado e, segundo alguns relatos, até vislumbrar fragmentos do futuro. Mas o que há de verdade por trás dessa história? E como essa ideia se conecta com a astrologia, uma prática milenar que também desafia nossa percepção do tempo?

O CRONOVISOR: UMA JANELA PARA O PASSADO

A história do Cronovisor remonta às décadas de 1950 e 1960 e tem como protagonista o padre Pellegrino Ernetti, um monge beneditino e exorcista italiano, que afirmava ter desenvolvido a máquina com a ajuda de doze cientistas, incluindo nomes como Enrico Fermi, um dos pais da energia nuclear, e Wernher von Braun, engenheiro de foguetes que mais tarde trabalharia no programa espacial dos Estados Unidos.

Segundo Ernetti, a tecnologia do Cronovisor se baseava na premissa de que ondas sonoras e luminosas não desaparecem completamente, mas permanecem registradas no espaço-tempo. A máquina funcionaria como uma espécie de "televisão do tempo", captando essas vibrações eletromagnéticas residuais e convertendo-as em imagens e sons audíveis.

Os relatos mais surpreendentes sobre o uso do Cronovisor incluem a visualização da crucificação de Jesus Cristo, com uma suposta fotografia publicada em 1972 no jornal italiano La Domenica del Corriere. Além disso, diz-se que teria sido possível testemunhar discursos de Napoleão, Cícero e até cenas da Roma Antiga em seu auge.

No entanto, a máquina desapareceu misteriosamente. Oficialmente, o Vaticano nega sua existência, mas rumores indicam que o dispositivo teria sido confiscado e ocultado nos Arquivos Secretos do Vaticano por representar um risco para a estabilidade mundial. Se pudéssemos ver com nossos próprios olhos o que realmente aconteceu no passado, como isso afetaria o poder das instituições?

CONTROVÉRSIAS E O SILÊNCIO DO VATICANO

A ciência convencional considera a história do Cronovisor um hoax, uma invenção sem base verificável. Em uma entrevista posterior, o próprio Ernetti teria dito que a fotografia da crucificação era uma reprodução de um Cristo esculpido por Lorenzo Valera, uma das evidências que desacreditaram sua história. No entanto, estudiosos do ocultismo e teóricos da conspiração insistem que há algo mais por trás desse enigma.

As perguntas persistem: Se o Cronovisor nunca existiu, por que Ernetti teria inventado essa história? E se existiu, para onde foi levado? E mais intrigante ainda: seria possível recriá-lo?

A ASTROLOGIA: UM CRONOVISOR SIMBÓLICO?

Se o Cronovisor permitiria visualizar eventos passados e futuros de forma literal, a Astrologia faz algo semelhante, mas através de símbolos e padrões cósmicos. O mapa astral é como uma fotografia celeste do momento exato do nascimento de uma pessoa, e os trânsitos planetários servem como indicadores de tendências futuras.

Enquanto a ciência tradicional rejeita tanto a astrologia quanto o Cronovisor, ambas desafiam a visão linear do tempo e sugerem que passado, presente e futuro estão entrelaçados em um ciclo maior. A astrologia interpreta a posição dos planetas para entender eventos, enquanto o Cronovisor supostamente traduz frequências perdidas no tempo em imagens concretas.

UMA TECNOLOGIA PERDIDA OU UM CONHECIMENTO ANTIGO?

A ideia de "registradores do tempo" não é nova. Civilizações antigas já falavam de arquivos cósmicos como os Registros Akáshicos, que conteriam todas as memórias do universo. Seria o Cronovisor uma tentativa de acessar esse banco de dados universal por meio da tecnologia?

O Vaticano, por sua vez, sempre manteve uma relação ambígua com os mistérios do tempo. Desde as previsões do Terceiro Segredo de Fátima até manuscritos proibidos, há séculos a Igreja controla o acesso a certos conhecimentos esotéricos. O Cronovisor, se real, teria sido uma ameaça ao monopólio da história e da verdade oficial.

Mas e se, em vez de um aparelho físico, o verdadeiro Cronovisor fosse a própria mente humana? Talvez o segredo da viagem no tempo esteja menos na tecnologia e mais na nossa capacidade de interpretar os sinais do universo, seja através de máquinas ou dos astros.

CONCLUSÃO: UM MISTÉRIO QUE PERSISTE

O Cronovisor pode ter sido um embuste, uma metáfora para algo maior ou uma invenção secreta que foi silenciada. A astrologia, por sua vez, continua a desafiar explicações racionais, mas segue sendo praticada por milhões ao redor do mundo.

Seja através da ciência, da espiritualidade ou da tecnologia, a busca por compreender o tempo nunca termina. Se um dia pudermos ver o passado como ele realmente foi, talvez descubramos que o verdadeiro mistério não está no tempo, mas na forma como escolhemos percebê-lo.


FONTES:

  • The Story Of The Chronovisor, The Rumored Vatican Invention That Allows You To See The Past
  • Chronovisor – The Conspiracy Wiki
  • The Chronovisor – How to View the Past Like a TV
  • The Vatican Chronovisor, Time Travel and a Photo of the Crucifixion
  • Does the Chronovisor really exist?
  • Chronovisor | The Conspiracy Wiki | Fandom
  • 37 Facts About Chronovisor
  • What does Chronovisor mean? - Definitions.net
  • Is the Chronovisor real and possible? - Quora
  • Did the Chronovisor actually exist and work? - Quora



quarta-feira, 24 de maio de 2023

Astrologia horária (oracular)

ORÁCULO HOROSCÓPICO:

Em nossa sociedade contemporânea temos um monte de livros e sites que se referem a astrologia. Mas a astrologia continua sendo algo apenas místico ou brincadeira para algumas pessoas. Talvez isso tenha começado a partir da influência que a "santa" inquisição da igreja exerceu afetando tudo aquilo que fosse didático ou esclarecedor na época. Isso aconteceu no início do século XVII.
Antes disso tivemos grandes nomes do mundo intelectual que usavam a astrologia com extrema seriedade. Na verdade a astrologia é o berço da astronomia. A astronomia eram a mesma coisa. Nem Cláudio ptolomeus foi apenas um astronômo. Cláudio PTOLOMEUS também se dedicou a astrologia. Cláudio ptolomeus chegou a fazer um livro unicamente sobre astrologia chamado TETRABIBLOS. 
A astrologia nasceu e cresceu juntamente com o desenvolvimento da humanidade. Não foi criado da noite para o dia. A astrologia se desenvolveu em tempos em que o homem só pensava nas necessidades imediatas. A astrologia não era muito usada para assuntos psicológicos como se faz hoje em dia mas principalmente a partir da agricultura. Por tanto tem base na prática sim. Por ter se desenvolvido da vida prática, a disputa de opiniões acontece por que a perspectiva metafísica da astrologia é diferente da ciência ortodoxa. É extremamente desnecessário discutir e comparar. 
Acho que cada um no seu quadrado é bem melhor!
Hoje em dia falamos em mapa astral levando em conta os dados de nascimento de uma pessoa. Mas desde centenas de anos atrás não era comum saber a data de nascimento e muito menos hora ou local com tanta precisão. 
Até o século XIX, era comum as pessoas não saberem a própria hora e data de nascimento.
As melhorias na educação e registros civis levaram mais pessoas a ter acesso à informação sobre sua hora e data de nascimento.
É sinal que quem estudava a astrologia naquela época certamente possuía um interesse genuíno no estudo da astrologia muito mais do que atualmente por necessitar investigar com mais dedicação principalmente por haver muito menos recurso tecnológico do que hoje em dia. Os trabalhos eram feitos muito mais manualmente.
E quando algo é tratado como seriedade se torna um objeto de estudo que de um jeito ou de outro traz os resultados desejados.
Mas daí vem uma pergunta: como era usada a astrologia com precisão se um mapa natal precisava de dados de nascimento de uma pessoa em uma época em que isso era difícil?
A resposta seria "mapa horário". 
Na verdade existem muitas outras técnicas que vão além da confecção de um mapa natal. O mapa horário é uma destas técnicas. Mas no início da década de 90 só se encontrava, com mais frequência, livros sobre astrologia moderna. E a astrologia horária é parte da astrologia tradicional. É claro que já tem quem usa a astrologia horária na moderna.
Mas consideramos o fato de que a astrologia moderna por ser "moderna" ainda está em um processo de desenvolvimento e aperfeiçoamento. A astrologia clássica se desenvolveu por milênios até chegar nos tempos atuais. A astrologia moderna usa a regência em alguns signos os planetas URANO (descoberto em 1781), NETUNO (descoberto em 1846) e PLUTÃO (descoberto em 1930) que, por isso, são chamados de planetas GERACIONAIS (trans-saturninos ou trans-pessoais).
Por isso que na astrologia clássica se usam apenas os sete astros visíveis a olho nú (Sol, Lua, mercúrio, Vênus, Marte, júpiter e Saturno).
Antes da sagrada inquisição ter existido só se conheciam os 2 luminares sol e lua junto com os 5 planetas. Depois disso foi perdido muito material científico deixando a astrologia na atual deficiência em que se encontra.
Um fato interessante é entender que estes sete astros visíveis a olho nú influenciam muito mais a natureza humana justamente por serem visíveis pelos nossos olhos sem telescópios.
Podendo olhar estes astros em uma época tão remota foi possível estudar suas influências nas plantações e outros acontecimentos da existência humana por milênios.
É aí que entra a astrologia horária. Como não era tão fácil saber os dados de nascimento de uma pessoa fazia-se o mapa astral com hora, dia, mês, ano e local de uma simples pergunta feita. Assim a astrologia horária abria um leque de possibilidades para as necessidades mais imediatas.

A astrologia horária trata um mapa astral como oráculo.
Um oráculo sempre responde uma pergunta de certa forma.
A astrologia horária não é como o uso de lâminas como o tarot mas mesmo assim, como é um oráculo horoscópico, responde uma pergunta. A técnica de interpretação de um mapa horário é um pouco diferenciada de um mapa natal.
Mesmo sendo muito prático e objetivo ao ser usada para se saber algo como: encontrar um objeto ou uma pessoa, saber sobre algo que não se encontra presente seja no espaço ou tempo, ainda assim é necessário estudar com o auxílio de um grande profissional na área. Isso por que fazer um mapa astrológico é algo de muita responsabilidade. Tamanha responsabilidade por que quando uma pessoa vai até um astrológo para perguntar algo estará depositando a confiança neste astrológo. um consulente estará colocando a própria vida em nossas mãos para resolver alguma questão. Por isso devemos ter muito senso ético para lidar com isso.
É simples mas nem tanto por que o mapa horário é relativo a como se faz a pergunta, o tema da pergunta, as condições do consulente, do astrológo, etc... 
Requer a atenção a alguns detalhes que são fundamentais para um bom resultado.
Então não se aprende da noite para o dia.

 A astrologia horoscópica, ao contrário da simples "signologia" tão difundida na mídia, é uma certa linguagem que se diferencia de uma linguagem falada ou algum tipo de linguagem de programação. É como se fosse uma linguagem alienígena. É claro que estou comparando assim para poder deixar bem claro que não se trata da tal "astrólogia dos estereótipos dos signos". Realmente é preciso estudar.

O momento certo para saber as coordenadas 
espaço/temporais, ou seja, dados de nascimento da pergunta, não é momento em que o consulente faz a pergunta e sim o momento exato em que o astrólogo toma conhecimento da pergunta e decide responder. 

No século XVII a astrologia não era acessível a todas as pessoas. Podemos nos sentir privilegiados por termos todo esse conhecimento disponível para a civilização atual.
Outro privilégio que temos é de ainda existirem livros ainda científicos daquela época como o de um astrólogo inglês chamado William Lilly que ele colocou o nome de ASTROLOGIA CRISTÃ. Eu acredito que ele colocou este nome no livro para não fosse destruído como foi com outros que foram extintos para sempre.
Por muito tempo a astrologia horária ficou nas trevas do esquecimento mas parece que está voltando com força total.

Ao consultar um profissional em astrologia horária é muito importante fazer uma pergunta bem clara e objetiva com riqueza de detalhes por que não se trata de uma simples adivinhação. Digo isso por que quando uso o tarot não necessito que a pessoa me digue nada. 
Mas quando vou fazer um mapa horário eu preciso de uma pergunta clara com riqueza de detalhes (até mesmo como o consulente se sente em relação a pergunta) incluído "quem" ou "o que" está envolvido.

Ao interpretar um mapa horário não se usam todas as casas, planetas, signos e aspectos do mapa. É realmente uma leitura muito objetiva.

Podemos fazer um número incontável de mapas horários para uma mesma pessoa em diferentes momentos. Simplesmente por serem mapas feitos a partir de perguntas feitas.

A pessoa que está recém aprendendo a astrologia deve considerar o fato de que é necessário o básico e pode-se aprender facilmente. Mas a interpretação que requer uma boa análise que só será possível com tempo de prática. Realmente não se prende da noite para o dia. Ao buscar uma resposta no mapa astrológico não basta ter decorado os nomes e significados. Mas será necessário se acostumar muito com a natureza de cada elemento da leitura. Por que a natureza é muito vasta na sua diversidade. E o iniciante pode sim se sentir meio confuso no início dos estudos. Mas se não desistir será recompensado com a conquista de ótimas habilidades! 

Devemos sempre entender que a natureza possui muitos fenômenos que ainda faltam serem descobertos. A ciência ortodoxa ainda não acordou para o fato de que a genialidade se encontra na simplicidade para alcançar muito mais acontecimentos em nossa evolução. Falo na simplicidade por que a ciência está certa em dizer que os planetas não exercem influência gravitacional ou energética sobre os seres vivos da terra mas "estamos emaranhados numa grande teia de infinitos fios intercomunicantes". Existem leis naturais tão simples que podemos perceber na semelhança entre a forma e a matéria ligações entre coisas muito grandes e coisas muito pequenas mesmo estando muito distantes uma da outra, como diz a frase de Hermes trimegistus: "O que está em cima é como o que está em baixo". Ou como na teoria do caos: "algo tão pequeno como o bater das asas de uma borboleta pode causar um tufão do outro lado do planeta". Enfim... Ainda temos muito para aprender e enquanto isso não vamos mexer muito em algo usado tanto na prática pelos antigos cientistas há milênios e tem dado muito certo até agora! 











sábado, 22 de abril de 2023

Código ético do astrólogo



Como um estudante de astrologia, acho totalmente necessário seguir algumas diretrizes para poder trabalhar neste ramo com cautela e respeito em relação à astrologia e às pessoas que procuram estes serviços.

Qualquer tipo de trabalho embasado num estudo sério possui regras estabelecidas por alguma equipe dedicada a melhorar o desempenho no exercício da função.

Por isso, compartilho aqui reflexões inspiradas no Código de Ética Profissional do Astrólogo, elaborado pela Associação Brasileira de Astrologia (ABA) em 1978. O documento completo está disponível no site oficial da instituição (www.astrologia.org.br).
O que trago abaixo é uma síntese comentada, com minha leitura pessoal sobre como essas recomendações se aplicam à prática real do astrólogo hoje.


Objetivos

O código original lembra que o astrólogo deve conservar e dignificar a profissão, elevando-a moralmente.
Na prática, isso significa que astrologia não é palco para charlatanismo ou vaidade — é uma ferramenta sagrada de escuta e tradução dos céus. O título mais honroso que alguém pode ter não é o de “adivinho” da vida dos outros, mas de alguém que caminha com dignidade ao lado dos símbolos.


Deveres fundamentais

A ABA lista vários pontos, mas os que me chamam atenção são:

  • Orientar com clareza e honestidade: o mapa não é lugar de adivinhações vagas, mas de estudo meticuloso.
  • Respeitar o sigilo: o que ouvimos em consulta não nos pertence. É segredo, como na medicina ou no confessionário.
  • Lutar contra o fatalismo: a astrologia não determina destinos como uma sentença; ela mostra influências, janelas de possibilidade. O livre-arbítrio é central.
  • Jamais usar astrologia para prejudicar: não se deve levantar suspeitas, provocar separações, apontar traições, receitar remédios ou manipular a vida alheia com base nos símbolos.

Esse ponto é crucial: o astrólogo é guardião de consciência, não juiz.


Honorários

O código recomenda que o astrólogo cobre de forma justa, levando em conta a realidade local, o tempo de trabalho e a responsabilidade envolvida.
Isso é importante porque valorizar o próprio serviço é também valorizar a própria astrologia. Trabalho sério não deve ser confundido com exploração nem com gratuidade inconsequente.


Relações com colegas

A ABA destaca a importância da fraternidade entre astrólogos. Isso significa não desqualificar publicamente o trabalho do outro e, ao mesmo tempo, ajudar sempre que possível.
A astrologia já enfrenta incompreensão do mundo externo — se dentro da própria classe houver intriga, perde-se a força coletiva.

A importância histórica da união

Ao longo dos séculos, a astrologia sofreu enormes pressões sociais e políticas. No auge da Idade Média, muitos astrólogos eram vistos com desconfiança ou acusados de heresia, mesmo quando seus estudos eram puramente científicos e matemáticos. No Renascimento, nomes como Johannes Kepler e Tycho Brahe conseguiram fazer avanços extraordinários na astronomia e astrologia, mas trabalharam cercados de críticas, intrigas e isolamentos institucionais.

A falta de coesão fez com que o astrólogo isolado se tornasse vulnerável: um único erro ou uma interpretação mal compreendida podia prejudicar toda a imagem da astrologia perante o público. Quando comunidades de astrólogos se uniram — como na Associação Astronômica e Astrológica da Renascença, ou mais tarde na ABA no Brasil — surgia uma defesa coletiva: normas, ética e reconhecimento social. A união não só protege o praticante, mas fortalece o entendimento público de que a astrologia é um campo sério, metódico e confiável.

Hoje, essa necessidade de união é ainda mais relevante. Vivemos um período em que a astrologia é acessível a todos, mas também cheia de ruído: horóscopos de revista, previsões automáticas e interpretações superficiais confundem o público. Um astrólogo que atua de forma isolada, mesmo com técnica apurada e ética exemplar, corre o risco de ser visto como charlatão ou amador.

Portanto, a solidariedade entre astrólogos de diferentes tradições — clássica, liliana, moderna, védica, chinesa — não é apenas um gesto fraternal, é uma estratégia de sobrevivência e respeito. Quando nos unimos, podemos mostrar ao mundo que a astrologia é um conhecimento vivo, complexo e confiável. Historicamente, a lição é clara: onde houve divisão, a astrologia sofreu; onde houve união e ética, floresceu. Assim, cultivar respeito, diálogo e cooperação entre tradições não é só uma questão de cordialidade, mas de preservação da arte e da ciência dos céus.


No setor público e privado

O astrólogo deve se preocupar com o bem comum. O código lembra que não cabe usar astrologia para manipular questões políticas ou interesses pessoais.
No fundo, o astrólogo é um servidor da coletividade — e isso exige postura ética tanto em consulta individual quanto em qualquer espaço público.


Minha reflexão final

Além de podermos agir com disciplina social, também temos as condições de nos proteger de nossos possíveis tropeços. Vivemos em uma sociedade que exige regras — e uma sociedade organizada e bem evoluída sempre o será devido a regras bem estabelecidas.

Por isso considero valioso o esforço da ABA em criar um norte ético. Mas reforço: mais que seguir normas externas, o astrólogo precisa cultivar dentro de si o seu próprio “código”, ou seja, a aliança com a moral e a ética que inspira o bom uso do conhecimento. Ética não é burocracia, é estado de alma.


👉 Nota: Esta é uma síntese comentada inspirada no Código de Ética da Associação Brasileira de Astrologia (ABA), cujo texto integral está disponível em www.astrologia.org.br.



quarta-feira, 12 de abril de 2023

A máquina do tempo



A MÁQUINA DO TEMPO CHAMADA ASTROLOGIA

Por Sidnei Teixeira

Afinal, o que é o tempo?
Será apenas o tic-tac de um relógio, ou algo mais profundo, vasto e misterioso? Quando falamos em astrologia, adentramos uma ciência ancestral que não apenas observa o tempo — mas o interpreta, o decifra, e o transforma numa linguagem simbólica da alma.

A astrologia não se resume ao que os jornais e revistas populares chamam de “horóscopo”. Muito além das previsões genéricas para o signo solar, existe um universo simbólico e matemático que compõe o verdadeiro mapa astral: um retrato exato do céu no momento do nascimento.

O que é o horóscopo?
A palavra vem do grego horoskopos, que significa “aquele que observa a hora”. O horóscopo, portanto, é um mostrador do tempo — mas um tempo sagrado, o instante mágico em que cada ser humano ingressa neste mundo.

O mapa astral: sua carta do tempo
Mais que um desenho celeste, o mapa astral é uma máquina do tempo simbólica. Ele nos conecta ao momento exato do nascimento, revelando os padrões energéticos que moldam a personalidade, os desafios e os potenciais de cada ser. É como se pudéssemos ler o DNA da alma.

O Sol — o centro da essência
No mapa astral, o Sol indica o “ego”, a identidade em construção. Seu signo solar mostra onde brilha a luz da consciência:

  1. Áries — Iniciativa
  2. Touro — Estabilidade
  3. Gêmeos — Curiosidade
  4. Câncer — Proteção
  5. Leão — Expressão
  6. Virgem — Análise
  7. Libra — Harmonia
  8. Escorpião — Intensidade
  9. Sagitário — Expansão
  10. Capricórnio — Ambição
  11. Aquário — Inovação
  12. Peixes — Sensibilidade

Mas o Sol não está só.
Somos compostos por uma orquestra celeste: planetas, signos e casas. O mapa astral é um verdadeiro microcosmo do Universo, refletido em cada ser humano.

A Lua — o espelho da alma emocional
A Lua no mapa astral revela como sentimos, reagimos e processamos o mundo emocional. Veja sua influência em cada signo:

  • Áries — Impulso
  • Touro — Possessividade
  • Gêmeos — Autoanálise
  • Câncer — Emotividade
  • Leão — Bom humor
  • Virgem — Teimosia
  • Libra — Amorosidade
  • Escorpião — Instinto
  • Sagitário — Alegria
  • Capricórnio — Racionalismo
  • Aquário — Indiferença
  • Peixes — Empatia

O nascimento como portal cósmico
O mapa astral nasce da conjunção precisa de dados: dia, mês, ano, hora e local. É a intersecção do tempo com o espaço — um código sagrado que, ao ser decifrado, revela o roteiro da jornada pessoal.


Então...
Chamar a astrologia de “máquina do tempo” não é uma licença poética. É reconhecer que, ao interpretar os símbolos celestes, mergulhamos no passado, entendemos o presente e vislumbramos os desdobramentos do futuro. E assim, de traço em traço, a astrologia continua sendo uma das mais antigas e profundas linguagens do mistério humano.



MATERIA ASTROLÓGIO


PLANISFÉRIO IMPRIMÍVEL

 

Faça em casa você mesmo um planisfério 

 

PLANISFÉRIO IMPRIMÍVEL
Mapa

 

PLANISFÉRIO IMPRIMÍVEL

Frente

 
 

PLANISFÉRIO IMPRIMÍVEL
 Verso



PLANISFÉRIO IMPRIMÍVEL
Instruções
Depois que a carta celeste estiver pronta
gire o disco combine a hora desejada com o dia e o mês.
Cada mês na CARTA CELESTE é mostrado
com 30 graus que representam os dias.
 

COMO OBSERVAR AS CONSTELAÇÕES:
No planisfério que fizemos temos as figuras que representam as constelações
e podemos comparar com as estrelas no céu noturno.
Algumas estrelas podemos ver a olho nu enquanto que outras não.
Com os pontos cardeais (Norte, Sul, Leste e Oeste)
Podemos comparar melhor com o céu noturno
usando uma bússola (caso necessário) para sabermos o lado que fica o norte.

A TEORIA DAS CORDAS

Ressonância Estrutural e a Sinfonia Oculta da Matéria A máquina do tempo chamada Astrologia Certo dia eu vi um vídeo interes...