Michel Gauquelin (1928–1991) foi um psicólogo e estatístico francês que jamais se considerou astrólogo. Pelo contrário: começou suas pesquisas para refutar a astrologia. Queria demonstrar, com números, que o céu nada tinha a ver com o destino humano.
Mas, como um alquimista que descobre ouro ao tentar dissolver o metal, acabou tropeçando em um vestígio — frágil, mas persistente — da antiga correspondência entre o macrocosmo e o microcosmo.
O Experimento Hermético Sem Saber
Gauquelin e sua esposa Françoise levantaram mais de 25 mil mapas natais de pessoas notáveis — atletas, políticos, escritores, cientistas. E então algo começou a surgir das tabelas, como uma constelação se formando na neblina:
Marte aparecia em posições angulares (Ascendente e Meio do Céu) entre campeões esportivos;
Júpiter, entre atores e políticos;
Saturno, entre cientistas e eruditos;
A Lua, entre poetas e escritores.
Essas correlações eram sutis, mas consistentes. Não eram místicas — eram estatísticas. Gauquelin chamou esses pontos de “setores sensíveis”, regiões próximas dos ângulos do mapa, onde o planeta parece exercer uma espécie de “visibilidade” cósmica.
Os antigos chamariam isso de virtude ativa: os portais de manifestação, onde o céu toca a terra. Gauquelin, sem recorrer à linguagem mística, apenas removeu o mito e deixou o traço — o fantasma estatístico do arquétipo.
O Efeito Marte
O mais conhecido desses achados foi o Efeito Marte: atletas de destaque apresentavam Marte angular em proporção significativamente superior à média populacional. Em vez dos 17% esperados ao acaso, encontrava-se algo próximo de 22% — diferença pequena, mas real, replicável, desconfortável.
Os céticos zombaram, os astrólogos ficaram desconfiados, e Gauquelin ficou no meio: um homem sem templo. Para os cientistas, era místico demais. Para os astrólogos, frio demais. E, ainda assim, seus números permanecem ali, como uma impressão digital de algo que a mente humana ainda não decifrou.
A Máquina do Tempo Chamada Astrologia
O paradoxo é belo: Gauquelin, ao tentar derrubar a astrologia, reforçou sua base empírica. Mostrou que existe um rastro físico, ainda que tênue, ligando o momento do nascimento a certas tendências de vida. Não um destino de pedra, mas uma pressão atmosférica psíquica — uma inclinação mensurável.
Em suas mãos, a astrologia voltou a ser o que era para os antigos: uma máquina do tempo simbólica, medindo as marés do ser no instante da primeira respiração. Gauquelin não provou energias ocultas, mas revelou que o cosmos tem assinatura, e que essa assinatura aparece, discretamente, nos registros de nascimento.
Entre Estatística e Hermetismo
Hoje, os astrólogos veem em Gauquelin um agente adaptativo da tradição antiga — alguém que traduziu a linguagem dos deuses em linguagem de dados. O “Efeito Marte” é o eco moderno do conceito de virtude planetária de William Lilly: ambos descrevem o mesmo fenômeno sob dialetos diferentes.
Talvez o que Gauquelin mediu em números seja o mesmo impulso que Lilly sentia nos símbolos — a força vital de Marte pulsando nos corpos atléticos, o fogo celeste projetando-se em músculos e vontade.
No fim, Gauquelin não destruiu a astrologia. Ele apenas revelou o quanto ela resiste — mutante, mensurável e, como todo fenômeno profundo, improvável demais para ser ignorada.
Linda Goodman foi uma autora famosa por escrever sobre astrologia de um jeito que qualquer pessoa poderia entender. Ela explicou os signos do zodíaco de forma simples e acessível, ajudando a gente a entender como cada signo se comporta e como isso afeta nossas vidas, especialmente nos relacionamentos.
Ela escreveu alguns livros que ajudaram muita gente a conhecer melhor os signos e a própria vida. Vou te contar quais são:
"Os Signos do Amor" (Love Signs) — É um livro que fala sobre os relacionamentos entre os signos. Ela explica como cada signo se dá bem (ou não) com os outros, como se fosse um guia para entender o amor.
"Os Signos Astrológicos e o Amor" (Sun Signs) — Aqui, ela explica as características de cada signo do zodíaco. Tipo, como é a personalidade, os pontos fortes e fracos, e até dicas para entender melhor a si mesmo e os outros.
"Estrelas de Netuno" (Star Signs) — Esse livro vai além da astrologia! Ela fala sobre coisas místicas, como reencarnação, numerologia e o poder do pensamento positivo. É como uma viagem pelo mundo espiritual.
"Linda Goodman’s Relationship Signs" — É um livro que ajuda a entender a energia de um casal, analisando o mapa astral de cada um para ver como as estrelas influenciam o relacionamento.
Ela tinha uma escrita leve e cheia de carinho, como se estivesse conversando com um amigo. Por isso, muita gente até hoje ama os livros dela para começar a aprender astrologia!
No livro "Os Signos Astrológicos e o Amor" (Sun Signs) ela fala sobre como os signos têm características e padrões de comportamento que podem ser vistos como arquétipos – ou seja, tipos de personalidades ou energias que todos nós podemos ter, em maior ou menor grau. Isso é muito útil para quem quer entender a si mesmo e aos outros, especialmente quando o assunto é amor e relacionamentos.
Aqui estão alguns exemplos dos arquétipos que ela descreve:
Áries – O Guerreiro
Áries é o signo de quem é corajoso, direto e sempre pronto para a ação. Se você é de Áries ou tem alguém de Áries ao seu redor, provavelmente percebe que eles adoram desafios e liderar.
Touro – O Construtor
Touro é o signo de quem adora construir e garantir estabilidade. São pessoas que valorizam a segurança, o conforto e gostam de cuidar dos outros de forma prática e duradoura.
Gêmeos – O Comunicador
Gêmeos é o signo da curiosidade e da comunicação. Essas pessoas são sempre conversando, aprendendo e trocando ideias, e adoram fazer novas conexões.
Câncer – O Cuidador
Câncer é o signo de quem se importa muito com a família e os sentimentos. São muito protetores e sensíveis, sempre dispostos a ajudar quem ama.
Leão – O Rei
Leão é o signo da liderança e da generosidade. As pessoas de Leão têm uma energia única, amam ser o centro das atenções e gostam de inspirar os outros a brilhar.
Virgem – O Analista
Virgem é o signo da organização e da atenção aos detalhes. Pessoas de Virgem adoram fazer as coisas da melhor maneira possível, sempre buscando a perfeição.
Libra – O Diplomata
Libra é o signo da harmonia e da justiça. Essas pessoas são ótimas em fazer as pazes e manter o equilíbrio, procurando sempre o melhor para todos.
Escorpião – O Transformador
Escorpião é o signo da intensidade e da transformação. Eles têm uma energia poderosa para enfrentar dificuldades e sair mais fortes. Escorpianos gostam de ir fundo nas questões da vida e sempre buscam uma transformação pessoal.
Sagitário – O Filósofo
Sagitário é o signo da exploração e do conhecimento. Eles são aventureiros e adoram expandir seus horizontes, seja viajando ou aprendendo algo novo.
Capricórnio – O Construtor do Mundo
Capricórnio é o signo da responsabilidade e do sucesso. Eles têm uma mentalidade prática e gostam de trabalhar duro para alcançar seus objetivos e garantir que tudo seja feito de maneira certa.
Aquário – O Visionário
Aquário é o signo da inovação e da revolução. As pessoas de Aquário costumam pensar fora da caixa e lutar por um mundo melhor, sempre com ideias novas e criativas.
Peixes – O Sonhador
Peixes é o signo da espiritualidade e da sensibilidade. São muito empáticos e gostam de se conectar com o universo de uma maneira mais profunda, muitas vezes com uma visão mais sonhadora da vida.
Como aplicar isso na sua vida?
Esses arquétipos são como modelos de comportamento, ou maneiras de ser, que podem te ajudar a entender a si mesmo e aos outros. Ao saber mais sobre o seu próprio signo, você pode melhorar seu autoconhecimento. E ao entender os outros, consegue se relacionar de uma maneira mais harmônica, seja com amigos, familiares ou no amor.
O legal de Linda Goodman é que ela transforma a astrologia em algo simples e prático, te dando dicas de como usar a energia do seu signo no seu dia a dia. Ou seja, não é só sobre prever o futuro, mas sobre como usar a astrologia para viver melhor, mais consciente e mais alinhado com quem você é.
Agora vamos resumir tudo isso: Linda Goodman pega os signos e os transforma em padrões de personalidade, que são como lentes para entender o mundo e as pessoas ao seu redor. Quando você lê sobre os signos e arquétipos, começa a enxergar as pessoas (e você mesmo) de forma mais clara e com mais empatia.
O Tesseract Astrológico: O Novo Thema Mundi da Era Moderna
Por Sidnei Teixeira
Da Esfera ao Hipercubo: a evolução simbólica da astrologia
O Thema Mundi clássico representava a gênese do cosmos astrológico.
Era o mapa de nascimento do próprio universo simbólico: Câncer ascendendo, Lua regente do corpo, e os planetas dispostos em suas dignidades naturais — a arquitetura celeste da alma.
Mas a modernidade quebrou o espelho da esfera.
A geometria do cosmos deixou de ser circular e passou a ser quadridimensional: um espaço que dobra, expande e se reflete em si mesmo.
Nesse novo paradigma, a astrologia moderna precisa de um novo modelo para representar a estrutura do mundo — e o Tesseract surge como essa nova mandala cósmica.
O Tesseract não é apenas uma figura geométrica de quatro dimensões: é o Thema Mundi da consciência moderna, a matriz simbólica onde espaço, tempo e alma se interpenetram em movimento contínuo.
O Tesseract como Mapa da Consciência Estruturada
O Tesseract contém oito cubos — um central, um externo e seis intermediários.
Esses oito cubos são os planos de manifestação da experiência, unidos por doze passagens: os doze signos zodiacais.
No modelo clássico, o zodíaco é uma roda.
No modelo moderno, ele é uma rede multidimensional, um campo de coerência que vibra em múltiplos níveis.
Cada cubo é um princípio planetário, e cada passagem entre cubos é um signo — o intervalo de ressonância entre duas forças arquetípicas.
Assim, o Tesseract se torna uma geometria viva da interconexão, a síntese simbólica entre o antigo e o novo: uma astrologia estrutural, não mais baseada em causa e efeito, mas em ressonância e forma.
Distribuição Planetária: os Sete Princípios no Hipercubo
Cubo central – Lua: consciência encarnada, espelho das percepções. É o eixo interno do cosmos, o ponto de referência sensível a partir do qual todo o sistema se organiza.
Cubo externo – Saturno: limite do tempo, da forma e da causalidade. Representa o perímetro da existência, o campo de cristalização das leis universais.
Cubos intermediários – seis esferas de mediação entre o interno e o externo, onde habitam os cinco planetas clássicos e o Éter:
Mercúrio: comunicação entre planos, o mensageiro da estrutura.
Vênus: harmonia das proporções, o vínculo entre desejo e forma.
Sol: princípio vital, emissão do ritmo da vida.
Marte: força da diferenciação, impulso e corte.
Júpiter: expansão e síntese, campo da ordem dinâmica.
Éter: mediador invisível, a quinta essência que mantém as proporções coesas.
A Dinâmica Rotatória: o Tesseract como Campo de Transmutação
Quando o Tesseract entra em movimento, seus cubos se transformam uns nos outros.
Mercúrio pode trocar de posição com Vênus, Marte pode ocupar a célula de Júpiter — o sistema vibra como uma rede quântica de estados simbólicos.
Contudo, dois centros permanecem imutáveis: a Lua (no centro) e Saturno (na borda).
Essa estabilidade tem um sentido epistemológico.
A Lua representa o eixo da experiência subjetiva — o observador.
Saturno, o eixo da experiência objetiva — o observado.
Entre ambos se move o campo de todas as transformações: os outros planetas e o Éter.
Assim como na física moderna, o cosmos não é um sistema fixo, mas um campo de possibilidades.
O Tesseract é sua imagem geométrica — o espaço onde a consciência humana e a ordem cósmica se refletem mutuamente.
O Éter: o Cubo Invisível e o Campo de Coerência
O sexto cubo intermediário é o Éter, a quinta essência dos antigos.
No Tesseract, ele não é um planeta, mas o meio integrador das forças planetárias — o espaço invisível onde todos os outros princípios vibram em sincronia.
No paradigma moderno, o Éter é o campo de coerência, análogo ao espaço-tempo relativístico: não uma substância física, mas a condição de continuidade entre as dimensões.
É ele que permite que Sol e Lua, Marte e Vênus coexistam em harmonia estrutural.
Os Signos: Intervalos de Ressonância entre Planos
Os doze signos preenchem as passagens entre os cubos planetários.
Eles são intervalos vibratórios onde se modulam as qualidades do cosmos — campos relacionais, padrões de tensão e harmonia entre dois princípios.
Exemplos:
Gêmeos e Virgem conectam os domínios de Mercúrio.
Touro e Libra, os de Vênus.
Áries e Escorpião, os de Marte.
Sagitário e Peixes, os de Júpiter.
Leão, o de Sol.
Câncer, o de Lua.
Capricórnio e Aquário, os de Saturno.
No Tesseract, esses signos formam doze células intersticiais — dobras vibratórias da consciência cósmica.
A verdadeira “música das esferas” se torna, aqui, a música das formas.
O Sol e a Lua: A Nova Dialética do Centro
Na cosmologia moderna, o Sol é o centro físico do sistema solar, mas não o centro simbólico do Tesseract.
O ponto central não é o Sol, mas a consciência que o percebe.
Por isso, o cubo central é lunar, e não solar.
A Lua é o espelho do mundo, a tradutora da luz em experiência.
O Sol, num cubo intermediário, irradia vitalidade — mas quem a reflete e traduz é a Lua.
Esse deslocamento é a chave da epistemologia moderna: o centro do cosmos é sempre relacional, não absoluto.
Os Planetas Transpessoais: Urano, Netuno e Plutão
Com a descoberta dos planetas modernos, o Tesseract ganha nova dimensão.
Urano, Netuno e Plutão não ocupam cubos, mas os três eixos cardeais do cubo externo de Saturno.
Urano – Largura: expansão da consciência. Rompe a rigidez saturnina e amplia o horizonte da estrutura.
Netuno – Altura: dissolução das fronteiras. Eleva o Tesseract ao plano da unificação simbólica.
Plutão – Profundidade: eixo de transmutação interior. É o ponto gravitacional da alma, o centro oculto que transforma o limite em renascimento.
Esses três eixos representam as dimensões transcendentais da psique moderna, correspondendo às profundezas, alturas e larguras da percepção que a ciência e a filosofia passaram a explorar.
São os “planetas de quarta dimensão” — expressões da consciência coletiva e do inconsciente cósmico.
A Síntese: O Cosmos como Campo de Consciência Estrutural
O Tesseract, enquanto novo Thema Mundi, unifica o que antes estava separado: a astrologia simbólica e a cosmologia moderna.
Ele mostra que o universo não é uma máquina, mas uma arquitetura de relações coerentes.
A Lua e Saturno mantêm o eixo entre o dentro e o fora.
Os cinco planetas clássicos modulam o ritmo da existência.
Urano, Netuno e Plutão expandem a consciência para além das fronteiras da forma.
E o Éter sustenta tudo isso como campo de coerência universal.
O resultado é uma visão do cosmos como campo pensante — uma mente geométrica que se reflete na mente humana.
Conclusão: O Theuma Cósmico da Modernidade
O Thema Mundi antigo era a mandala da ordem natural.
O Tesseract é a mandala da consciência quadridimensional — o símbolo máximo da era moderna.
Ele traduz o universo como uma sinfonia de estruturas que se movem e se refletem sem perder o eixo da coerência.
No coração desse novo modelo, a astrologia reencontra sua função original: ser um instrumento epistemológico, um modo de compreender as relações entre o homem e o cosmos — não por superstição, mas por ressonância estrutural.
O Tesseract é, portanto, o Thema Mundi da mente moderna: um espelho quadridimensional onde ciência, filosofia e simbolismo se tornam uma só linguagem — a geometria viva do ser.
Física
Pensa comigo: o exaedro, esse cubo bonitão, é tipo um arquiteto do universo.
Mas ele esconde algo ainda mais incrível — a estrutura hexagonal.
Nos cristais de gelo e no grafite, essa simetria hexagonal não é só beleza; é inteligência pura.
Ela mostra como estabilidade e eficiência andam juntas.
Até na nanotecnologia, os cientistas imitam essa ordem natural, porque essa organização é tão perfeita que inspira a criação de tecnologias revolucionárias.
Até na física há propósito.
Astrologia
Na astrologia, o número seis é o número da harmonia.
O sextil e o trígono são exemplos disso — aspectos planetários de fluidez e equilíbrio.
É como se o universo mostrasse que a harmonia é o segredo para tudo funcionar.
Até as casas astrológicas refletem essa divisão proporcional, revelando uma ordem divina na estrutura simbólica do céu.
Conexão entre os dois
A física e a astrologia não estão em oposição — estão em sintonia.
A simetria hexagonal da física é análoga aos aspectos harmônicos da astrologia.
Ambas revelam que a organização do universo tem uma assinatura divina.
Compreender esses padrões é perceber que ciência e espiritualidade são duas linguagens do mesmo plano estrutural do cosmos.
As Clavículas de Salomão (também conhecidas como A Chave de Salomão) são um grimório associado ao rei Salomão. Esse livro é de magia cerimonial contém feitiços, invocações e rituais que, segundo o próprio livro permitem ao praticante interagir com espíritos, incluindo demônios. Mas, o vínculo direto entre Salomão e essas obras ainda é debatido por historiadores e estudiosos.
Na Bíblia, Salomão é descrito como um rei muito sábio, mas a associação dele à magia e ao controle de demônios vem de livros apócrifos e esotéricos. O que sabemos das Clavículas de Salomão datam de períodos entre os séculos XIV e XVII, muito tempo depois de Salomão (970–931 a.C.), e mesmo assim não deixa certeza de que não estejam ligadas a Salomão.
Um exemplo de texto relacionado é o Testamento de Salomão, um relato apócrifo e esotérico que descreve como Salomão teria recebido de um anjo um anel mágico, o qual lhe permitia controlar demônios. Segundo a narrativa, ele utilizou esses espíritos para construir o Templo de Jerusalém. Embora o Testamento de Salomão seja fascinante, ele não possui base histórica comprovada e é considerado uma obra alegórica ou lendária.
Estrutura e Temática do Testamento de Salomão
O testamento de Salomão não está dividido em capítulos e versículos, como as escrituras bíblicas, mas apresenta um relato contínuo. Ele começa descrevendo como Salomão recebe um anel do arcanjo Miguel e o utiliza para capturar o demônio Ornias, que estava prejudicando um trabalhador do templo. Ao longo da narrativa, Salomão interroga vários demônios, como Beelzebul e Asmodeus, descobrindo suas atividades e como podem ser controlados.
Como associar os 72 Daemons aos Dias do Ano
Relacionar os 72 espíritos descritos na Goetia (A Chave Menor de Salomão) aos dias do ano exige um mapeamento entre os graus do zodíaco e as qualidades atribuídas a cada entidade. Como o zodíaco cobre 360 graus, cada signo abrange cerca de 30 graus, com cada grau representando aproximadamente um dia. Essa correspondência é simbólica e varia de acordo com a tradição seguida.
Por exemplo:
O espírito associado ao primeiro grau de Áries poderia ser relacionado ao primeiro dia desse signo (21 de março).
Seguindo esse princípio, cada Daemon seria vinculado a um período sazonal, refletindo simbolicamente suas características descritas na tradição esotérica.
Observação:
A abordagem desse tema deve ser feita com respeito às diversas perspectivas filosóficas, religiosas e acadêmicas. Não há intenção de validar ou invalidar crenças específicas. O estudo dessas tradições pode ser enriquecedor do ponto de vista histórico, cultural e simbólico, mas é importante reconhecer seus contextos e limitações.
Aqui estão as seguintes relações:
Áries (0° - 29°59')
1. Bael (0° - 4°59') — 21 a 25 de março
2. Agares (5° - 9°59') — 26 a 30 de março
3. Vassago (10° - 14°59') — 31 de março a 4 de abril
4. Samigina (Gamigin) (15° - 19°59') — 5 a 9 de abril
5. Marbas (20° - 24°59') — 10 a 14 de abril
6. Valefor (25° - 29°59') — 15 a 19 de abril
Touro (0° - 29°59')
7. Amon (0° - 4°59') — 20 a 24 de abril
8. Barbatos (5° - 9°59') — 25 a 29 de abril
9. Paimon (10° - 14°59') — 30 de abril a 4 de maio
10. Buer (15° - 19°59') — 5 a 9 de maio
11. Gusion (20° - 24°59') — 10 a 14 de maio
12. Sitri (25° - 29°59') — 15 a 19 de maio
Gêmeos (0° - 29°59')
13. Beleth (0° - 4°59') — 21 a 25 de maio
14. Leraje (5° - 9°59') — 26 a 30 de maio
15. Eligos (Abigor) (10° - 14°59') — 31 de maio a 4 de junho
16. Zepar (15° - 19°59') — 5 a 9 de junho
17. Botis (20° - 24°59') — 10 a 14 de junho
18. Bathin (25° - 29°59') — 15 a 20 de junho
Câncer (0° - 29°59')
19. Sallos (Saleos) (0° - 4°59') — 21 a 25 de junho
20. Purson (5° - 9°59') — 26 a 30 de junho
21. Marax (Morax) (10° - 14°59') — 1 a 5 de julho
22. Ipos (15° - 19°59') — 6 a 10 de julho
23. Aim (Aym) (20° - 24°59') — 11 a 15 de julho
24. Naberius (Cerberus) (25° - 29°59') — 16 a 20 de julho
Leão (0° - 29°59')
25. Glasya-Labolas (0° - 4°59') — 23 a 27 de julho
26. Bune (Bime) (5° - 9°59') — 28 de julho a 1 de agosto
27. Ronove (10° - 14°59') — 2 a 6 de agosto
28. Berith (15° - 19°59') — 7 a 11 de agosto
29. Astaroth (20° - 24°59') — 12 a 16 de agosto
30. Forneus (25° - 29°59') — 17 a 22 de agosto
Virgem (0° - 29°59')
31. Foras (Forcas) (0° - 4°59') — 23 a 27 de agosto
32. Asmoday (Asmodai) (5° - 9°59') — 28 de agosto a 1 de setembro
33. Gaap (10° - 14°59') — 2 a 6 de setembro
34. Furfur (15° - 19°59') — 7 a 11 de setembro
35. Marchosias (20° - 24°59') — 12 a 16 de setembro
36. Stolas (25° - 29°59') — 17 a 22 de setembro
Libra (0° - 29°59')
37. Phenex (Phoenix) (0° - 4°59') — 23 a 27 de setembro
38. Halphas (5° - 9°59') — 28 de setembro a 2 de outubro
39. Malphas (10° - 14°59') — 3 a 7 de outubro
40. Raum (15° - 19°59') — 8 a 12 de outubro
41. Focalor (20° - 24°59') — 13 a 17 de outubro
42. Vepar (25° - 29°59') — 18 a 22 de outubro
Escorpião (0° - 29°59')
43. Sabnock (Sabnocke) (0° - 4°59') — 23 a 27 de outubro
44. Shax (5° - 9°59') — 28 de outubro a 1 de novembro
45. Vine (10° - 14°59') — 2 a 6 de novembro
46. Bifrons (15° - 19°59') — 7 a 11 de novembro
47. Uvall (Vual) (20° - 24°59') — 12 a 16 de novembro
48. Haagenti (25° - 29°59') — 17 a 21 de novembro
Sagitário (0° - 29°59')
49. Crocell (0° - 4°59') — 22 a 26 de novembro
50. Furcas (5° - 9°59') — 27 de novembro a 1 de dezembro
51. Balam (10° - 14°59') — 2 a 6 de dezembro
52. Alloces (15° - 19°59') — 7 a 11 de dezembro
53. Caim (20° - 24°59') — 12 a 16 de dezembro
54. Murmur (25° - 29°59') — 17 a 21 de dezembro
Capricórnio (0° - 29°59')
55. Orobas (0° - 4°59') — 22 a 26 de dezembro
56. Gremory (Gomory) (5° - 9°59') — 27 a 31 de dezembro
57. Ose (Voso) (10° - 14°59') — 1 a 5 de janeiro
58. Amy (15° - 19°59') — 6 a 10 de janeiro
59. Orias (Oriax) (20° - 24°59') — 11 a 15 de janeiro
60. Vapula (Naphula) (25° - 29°59') — 16 a 20 de janeiro
Aquário (0° - 29°59')
61. Zagan (0° - 4°59') — 20 a 24 de janeiro
62. Valac (Ualac) (5° - 9°59') — 25 a 29 de janeiro
63. Andras (10° - 14°59') — 30 de janeiro a 3 de fevereiro
64. Haures (Flauros) (15° - 19°59') — 4 a 8 de fevereiro
65. Andrealphus (20° - 24°59') — 9 a 13 de fevereiro
66. Cimejes (Cimeies) (25° - 29°59') — 14 a 18 de fevereiro
Peixes (0° - 29°59')
67. Amdusias (Amdukias) (0° - 4°59') — 19 a 23 de fevereiro
68. Belial (5° - 9°59') — 24 a 28 de fevereiro
69. Decarabia (10° - 14°59') — 1 a 5 de março
70. Seere (Sear) (15° - 19°59') — 6 a 10 de março
71. Dantalion (20° - 24°59') — 11 a 15 de março
72. Andromalius (25° - 29°59') — 16 - 20 de março
Esse esquema é usado em sistemas sincréticos que unem a astrologia tropical e a magia ritual.
A ligação entre os 72 demônios e as coordenadas zodiacais não é parte da história original da Goetia, mas uma interpretação moderna para fins simbólicos e ritualísticos.
Historicamente:
Na Goetia: Não há referência explícita dessas coordenadas zodiacais em seu texto original.
Associações modernas:Foram feitas por ocultistas como Aleister Crowley, cujo o objetivo seria integrar astrologia e magia cerimonial.
⚠️ Este texto trata a Goetia como estudo simbólico e histórico. Não incentiva práticas rituais.
📜 A Tradição e a Modernidade na Astrologia: Da Renascença à Era Digital
A astrologia, desde tempos imemoriais, tem sido uma ferramenta essencial para compreender os mistérios do destino e da existência humana. Na Renascença, grandes mentes como Johannes Kepler e Girolamo Cardano aprofundaram os estudos astrológicos, unindo matemática e observação celeste. 🪐✨ Com o tempo, o conhecimento foi sendo refinado, até que no século XX, com o advento da computação, a astrologia entrou na era digital. Hoje, programas automáticos fazem em segundos o que antes levava horas. No entanto, entender o método manual é essencial para compreender a lógica por trás dos cálculos. 🖋️
Este guia resgata o método tradicional para a elaboração de horóscopos, garantindo que você compreenda o processo de forma clara e objetiva. 📚
📌 1. Abreviaturas Comuns
📍 LMT: Hora Média Local
📍 GMT: Hora Média de Greenwich
📍 ST: Hora Sideral
📍 DST: Horário de Verão
📌 2. Conversões Matemáticas Essenciais
⏳ 60 segundos = 1 minuto
⏳ 60 minutos = 1 grau
♈ 30 graus = 1 signo
🌌 360 graus = zodíaco completo
📌 3. Ferramentas Tradicionais
📖 Efemérides impressas (exemplo: The American Ephemeris)
🗺️ Atlas geográfico para coordenadas de nascimentos
📜 Tabelas de Casas (Placidus, Koch, Equal, etc.)
📏 Régua e compasso para traçar mapas
📌 4. Explicação de Longitude e Latitude
📍 Latitude: Distância norte ou sul do Equador
📍 Longitude: Distância leste ou oeste de Greenwich
📌 5. Como Calcular o Tempo
⏰ Ajuste o horário de nascimento para GMT
🔄 Se houver Horário de Verão (DST), subtraia 1 hora
📊 Corrija a Hora Média Local para o meridiano padrão
🔹 Passo 1: Ajuste para GMT
Vinci está a 11°15' E, então somamos 45 minutos:
🕘 11:00 AM + 45 min = 11:45 AM LMT
🔹 Passo 2: Converter para Tempo Sideral
Somamos o Tempo Sideral do dia anterior (28:58:63) e os ajustes:
🕐 28:58:63 + 7'30" = 30:08:90 TCST
🔹 Passo 3: Consulta à Tabela de Casas
Com 30:08:90 TCST, consultamos uma tabela do sistema Koch para definir as casas astrológicas. 🏛️
📌 7. Observações Importantes
🔹 O método tradicional permite compreender a astrologia sem depender de software.
🔹 Diferentes sistemas de casas podem alterar a interpretação.
📌 OBJETIVO:
📝 Este guia recupera a essência da astrologia clássica, permitindo que o leitor compreenda os cálculos de forma prática e didática. Se hoje temos a facilidade dos programas digitais, é porque esse método manual foi aperfeiçoado ao longo dos séculos. 🌍✨
A Cabala é uma tradição mística judaica que existe a milênios, com o Sefer Yetzirah sendo um dos textos fundacionais, datando entre 100 e 900 EC. Este texto estabelece as bases para a astrologia cabalística ao correlacionar os planetas visíveis e os Sephirot da Árvore da Vida com aspectos da existência divina e cósmica.
A astrologia cabalística, uma prática que integra conceitos místicos com astrologia, começou a se desenvolver de forma mais estruturada a partir de Abraão, o Patriarca, que escreveu o Sefer Yetzirah há cerca de 3800 anos. Esse texto é considerado um dos primeiros a explorar a relação entre os corpos celestes e a alma humana, sugerindo que o posicionamento dos planetas poderia ser um guia para o crescimento espiritual e a correção de falhas de vidas passadas.
OS PLANETAS E A ÁRVORE DA VIDA
A relação entre os sete planetas visíveis a olho nu (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno) e as dez Sefirot da Cabala Judaica é um tema de estudo esotérico que liga astrologia e misticismo.
História e Conceito:
As Sefirot são os dez atributos ou emanações através das quais o Ein Sof (o Infinito) se manifesta no mundo. Elas são frequentemente representadas na Árvore da Vida, um diagrama que serve como mapa simbólico dos processos espirituais.
Correspondências Tradicionais:
Você já parou para pensar como a astrologia cabalística era feita na época antiga? Na tradição original, ela trabalhava com os sete astros visíveis a olho nu: Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Isso porque, naquela época, eram os únicos conhecidos pelos antigos sábios. E o que significa "cabala"? Quer dizer "receber" ou "tradição". Ou seja, a astrologia cabalística é sobre manter viva a tradição. Não é incrível?
Agora, com o avanço da ciência, planetas como Urano, Netuno e Plutão foram descobertos (em 1781, 1846 e 1930, respectivamente), e muitas correntes começaram a incluí-los. Mas a verdade é que, se estamos falando de cabala, estamos falando de fidelidade à tradição, certo? E a tradição usa os sete astros visíveis. Isso tem fundamento porque a cabala conecta cada astro a uma sefirá da Árvore da Vida, e os sete são suficientes para esse sistema simbólico.
A correspondência entre os planetas e as Sefirot não é sempre uniformemente aceita, mas uma correspondência tradicional é a seguinte:
Keter (Coroa): Representa a vontade divina e a fonte da criação. Não é associada a um planeta específico, pois está além das manifestações físicas.
Chokmah (Sabedoria): Associada com o Zodíaco ou o céu estrelado em sua totalidade.
Binah (Entendimento): Associada a Saturno, que representa limites e estrutura.
Chesed (Bondade): Associada a Júpiter, simbolizando a expansão e a misericórdia.
Gevurah (Força): Associada a Marte, representando a força, disciplina e julgamento.
Tiferet (Beleza): Associada ao Sol, que é o centro do sistema e representa harmonia e beleza.
Netzach (Eternidade): Associada a Vênus, simbolizando o desejo e a natureza estética.
Hod (Glória): Associada a Mercúrio, representando a comunicação e o intelecto.
Yesod (Fundamento): Associada à Lua, simbolizando o reflexo e a conexão com o mundo material.
Malkuth (Reino): Representa o mundo físico e não é diretamente associada a um planeta, mas às energias manifestadas no mundo material.
Fontes Históricas:
A relação entre as Sefirot e os planetas é desenvolvida em textos cabalísticos como o "Sefer Yetzirah" (Livro da Formação) e "Zohar" (Livro do Esplendor), além de tratados de astrologia esotérica que surgiram durante o Renascimento. Autores como Cornelius Agrippa, no seu trabalho "Três Livros de Filosofia Oculta," também exploraram essas correspondências.
Importância:
Essa correspondência é usada tanto para meditação quanto para rituais esotéricos, e é considerada uma forma de compreender as forças espirituais que influenciam o universo e o ser humano.
Essa integração entre astrologia e Cabala mostra uma tradição esotérica rica e complexa, onde símbolos e arquétipos são utilizados para entender a realidade espiritual e material.
Uma característica particular da astrologia cabalística é a associação dos signos do zodíaco com os anjos cabalísticos. Esta prática específica, que foi formalizada por cabalistas ao longo dos séculos, associa cada signo com um anjo que rege períodos de cinco dias ao longo do ano. Esse sistema visa orientar as pessoas em suas jornadas espirituais e ajudá-las a entender melhor os desafios e oportunidades em suas vidas.
Embora a prática de associar signos zodiacais com anjos não seja amplamente conhecida ou utilizada fora dos círculos cabalísticos, ela tem uma função significativa. É usada para introspecção espiritual e crescimento pessoal, permitindo que os praticantes alinhem suas ações com seus propósitos espirituais e o fluxo cósmico. Além disso, oferece uma perspectiva única para aqueles interessados em explorar a interconexão entre as energias celestiais e o desenvolvimento pessoal.
Para aqueles interessados em aprofundar esse conhecimento, muitas fontes e instituições oferecem leituras de mapas astrológicos cabalísticos, proporcionando uma visão personalizada sobre a jornada espiritual e as influências cósmicas individuais.
Para relacionar os graus do zodíaco com os 72 anjos da Cabala, cada anjo rege 5 graus do zodíaco. Vamos distribuir os anjos começando do 0° de Áries até o 30° de Peixes.
Áries (0° - 30°)
1. Vehuiah: 0° - 4° (21 a 25 de março)
2. Jeliel: 5° - 9° (26 a 30 de março)
3. Sitael: 10° - 14° (31 de março a 4 de abril)
4. Elemiah: 15° - 19° (5 a 9 de abril)
5. Mahasiah: 20° - 24° (10 a 14 de abril)
6. Lelahel: 25° - 29° (15 a 19 de abril)
Touro (30° - 60°)
7. Achaiah: 30° - 34° (20 a 24 de abril)
8. Cahetel: 35° - 39° (25 a 29 de abril)
9. Haziel: 40° - 44° (30 de abril a 4 de maio)
10. Aladiah: 45° - 49° (5 a 9 de maio)
11. Lauviah: 50° - 54° (10 a 14 de maio)
12. Hahaiah: 55° - 59° (15 a 19 de maio)
Gêmeos (60° - 90°)
13. Iezalel: 60° - 64° (20 a 24 de maio)
14. Mebahel: 65° - 69° (25 a 29 de maio)
15. Hariel: 70° - 74° (30 de maio a 3 de junho)
16. Hakamiah: 75° - 79° (4 a 8 de junho)
17. Lauviah: 80° - 84° (9 a 13 de junho)
18. Caliel: 85° - 89° (14 a 18 de junho)
Câncer (90° - 120°)
19. Leuviah: 90° - 94° (19 a 23 de junho)
20. Pahaliah: 95° - 99° (24 a 28 de junho)
21. Nelchael: 100° - 104° (29 de junho a 3 de julho)
22. Ieiaiel: 105° - 109° (4 a 8 de julho)
23. Melahel: 110° - 114° (9 a 13 de julho)
24. Haheuiah: 115° - 119° (14 a 18 de julho)
Leão (120° - 150°)
25. Nith-Haiah: 120° - 124° (19 a 23 de julho)
26. Haaiah: 125° - 129° (24 a 28 de julho)
27. Ierathel: 130° - 134° (29 de julho a 2 de agosto)
28. Seheiah: 135° - 139° (3 a 7 de agosto)
29. Reiiel: 140° - 144° (8 a 12 de agosto)
30. Omael: 145° - 149° (13 a 17 de agosto)
Virgem (150° - 180°)
31. Lecabel: 150° - 154° (18 a 22 de agosto)
32. Vasariah: 155° - 159° (23 a 27 de agosto)
33. Yehuiah: 160° - 164° (28 de agosto a 1 de setembro)
34. Lehahiah: 165° - 169° (2 a 6 de setembro)
35. Chavakiah: 170° - 174° (7 a 11 de setembro)
36. Menadel: 175° - 179° (12 a 16 de setembro)
Libra (180° - 210°)
37. Aniel: 180° - 184° (17 a 21 de setembro)
38. Haamiah: 185° - 189° (22 a 26 de setembro)
39. Rehael: 190° - 194° (27 de setembro a 1 de outubro)
40. Ieiazel: 195° - 199° (2 a 6 de outubro)
41. Hahahel: 200° - 204° (7 a 11 de outubro)
42. Mikael: 205° - 209° (12 a 16 de outubro)
Escorpião (210° - 240°)
43. Veuliah: 210° - 214° (17 a 21 de outubro)
44. Yelaiah: 215° - 219° (22 a 26 de outubro)
45. Sealiah: 220° - 224° (27 a 31 de outubro)
46. Ariel: 225° - 229° (1 a 5 de novembro)
47. Asaliah: 230° - 234° (6 a 10 de novembro)
48. Mihael: 235° - 239° (11 a 15 de novembro)
Sagitário (240° - 270°)
49. Vehuel: 240° - 244° (16 a 20 de novembro)
50. Daniel: 245° - 249° (21 a 25 de novembro)
51. Hahasiah: 250° - 254° (26 a 30 de novembro)
52. Imamiah: 255° - 259° (1 a 5 de dezembro)
53. Nanael: 260° - 264° (6 a 10 de dezembro)
54. Nithael: 265° - 269° (11 a 15 de dezembro)
Capricórnio (270° - 300°)
55. Mebahiah: 270° - 274° (16 a 20 de dezembro)
56. Poiel: 275° - 279° (21 a 25 de dezembro)
57. Nemamiah: 280° - 284° (26 a 30 de dezembro)
58. Yeialel: 285° - 289° (31 de dezembro a 4 de janeiro)
59. Harahel: 290° - 294° (5 a 9 de janeiro)
60. Mitzrael: 295° - 299° (10 a 14 de janeiro)
Aquário (300° - 330°)
61. Umabel: 300° - 304° (15 a 19 de janeiro)
62. Iah-Hel: 305° - 309° (20 a 24 de janeiro)
63. Anauel: 310° - 314° (25 a 29 de janeiro)
64. Mehiel: 315° - 319° (30 de janeiro a 3 de fevereiro)
65. Damabiah: 320° - 324° (4 a 8 de fevereiro)
66. Manakel: 325° - 329° (9 a 13 de fevereiro)
Peixes (330° - 360°)
67. Eyael: 330° - 334° (14 a 18 de fevereiro)
68. Habuhiah: 335° - 339° (19 a 23 de fevereiro)
69. Rochel: 340° - 344° (24 a 28 de fevereiro)
70. Jabamiah: 345° - 349° (1 a 5 de março)
71. Haiaiel: 350° - 354° (6 a 10 de março)
72. Mumiah: 355° - 359° (11 a 15 de março)
Embora não existam "registros históricos" no sentido de documentos concretos que datem a atribuição dos 5 dias por anjo, o sistema é um desenvolvimento posterior da tradição cabalística. Ele reflete uma tentativa de integrar práticas espirituais ao ciclo natural do ano, usando os anjos como mediadores das energias divinas.
O signo de Capricórnio, representado pelo símbolo da cabra, possui uma ligação interessante com a mitologia suméria e a figura da cabra marinha. Na astrologia, Capricórnio é associado à determinação, ambição e foco, características que também podem ser encontradas na simbologia da cabra marinha na mitologia suméria.
Na mitologia suméria, a cabra marinha está relacionada à figura de Enki, uma divindade associada à sabedoria, à fertilidade e à água. Enki era reverenciado como o senhor das águas doces e desempenhava um papel crucial na criação e no sustento da vida. Sua conexão com a cabra marinha reforça sua influência sobre os ciclos naturais e a ordem cósmica, aspectos que ecoam nas características atribuídas ao signo de Capricórnio na astrologia.
Assim como a cabra marinha simboliza a persistência e a conexão com a natureza na mitologia suméria, os nativos de Capricórnio são frequentemente descritos como pessoas determinadas, focadas em seus objetivos e capazes de superar desafios com resiliência. Essa ligação simbólica entre o signo de Capricórnio e a figura da cabra marinha ressalta a influência ancestral e mitológica que permeia as interpretações astrológicas.
Além disso, a representação da cabra como símbolo do signo de Capricórnio também remete à ideia de escalada e superação, características associadas à ambição e ao desejo de alcançar metas elevadas. Essa associação simbólica entre o signo de Capricórnio e a figura da cabra marinha na mitologia suméria oferece uma perspectiva fascinante sobre as conexões entre tradições ancestrais e interpretações contemporâneas no campo da astrologia.
Dessa forma, a ligação entre o signo de Capricórnio e a figura da cabra marinha na mitologia suméria destaca a riqueza simbólica presente nas tradições ancestrais e sua influência duradoura nas percepções humanas sobre os padrões cósmicos e as características individuais associadas aos signos astrológicos.